SOBERBA – ARROGÂNCIA – EMPÁFIA – VAIDADE

Em estudo recente, explicitamente durante a realização do PGs – Pequenos Grupos, idealizados pela liderança da IBCA – Igreja Batista Central de Anápolis, me surpreendi com o tema.

Sim, em razão de, estando inserto na Palavra do Senhor, em Tiago 4, escrito a mais de 1000 anos, resta efetivamente um tema atual, cotidiano e, infelizmente presente na vida dos cristãos.

Fala sobre a Soberba, sobre o orgulho, a empáfia, a arrogância, a vaidade.

Bem, resta evidente que são sinônimos, sentimentos que se completam. A linha que separa um do outro, é praticamente inexistente, tênue, incapaz de ser observada.

Mas esse sentimento, que podemos resumir em um único, a soberba. De nobre, não empreende nada. É um sentimento pequeno, ínfimo, totalmente desprovido de verdade e sensatez.

A capacidade que o ser humano detém em mantê-lo encoberto, discreto no coração, denota o tamanho que o mesmo acende quando desperto.

E isso ocorre, porque quase sempre, resta semeado no coração de pessoas de sentimentos nobres, humildes em seus atos, em sua vida cotidiana. Porém, em momentos impares, esse ser que restava humilde, desprovido de vaidades, demonstra um caráter precário e questionável.

Por várias vezes, em minha caminhada profissional, estive na presença de pessoas desse tipo. Pessoas que, ao não serem chamadas para fazer parte da composição de uma mesa em conferência, de não ser mencionada pelo Pr. durante o culto, levantam-se, e com um ódio expresso nos olhos, abandonam o recinto.

Mais, irmãos que não são reverenciados na igreja, se acham denegridos em sua importância, entendendo que a diretoria não lhes dá o respectivo valor.

Ora, todas essas pessoas se esquecem do único Rei que nos visitou. Ele, em que pese ser o Dono do Mundo, veio à esse em uma manjedoura. Preferiu a profissão de carpinteiro, do que a riqueza dos palácios, que inclusive, eram seus.

Enfim, o Único que merece honras e glórias, preferiu viver durante sua trajetória no mundo, sem qualquer honra, sem qualquer glória.

Evidente que essas glórias, essas honras, não interessavam a Ele, afinal, somente sua relação com o Pai que importava.

Será que, como meros seres humanos, os quais não detemos qualquer tipo de merecimento, entenderemos que servir um ao outro, é a maior honraria que poderemos receber.

Mas não. Não acredito que essa consciência se mantenha, pelo menos nessa geração, que insiste em sua onipotência terrena. Acreditam que se satisfazem em si mesmos, que a presença de Deus, se torna apenas um complemento. Para esses, o fim é triste.

Outrossim, ainda se tem uma chance.

Se humilhar. Se prestar. Se ajoelhar. Clamar. E sobretudo, ORAR ao Senhor.

A única maneira de se desarraigar da Soberba. Entender que Deus é Supremo, Único, Suficiente, e através do Senhor Jesus, poderemos ter um contato capaz de retirar de nossos corações, esse sentimento, esse pecado intocável.

Que a Graça e a Paz do Senhor esteja com vcs…