CUIDAR DA ADVOCACIA OU DEMAGOGIA????

Bom. Continuando com o compromisso de analisar a situação político-classista, especificamente a da Ordem dos Advogados do Brasil – Goiás e suas Subseções, refleti muito sobre o start com foi dado em razão das próximas eleições.
Lembro, que se trata, após as eleições partidárias, do maior processo eleitoral brasileiro, já que envolve toda uma estrutura financeira, bem como logística e humana, afim de auferir o comando das Seccionais, Subseções e por fim, do Conselho Federal. Daí a importância do debate.
E o que se tem visto nas redes sociais, são candidatos afiados em seus discursos, para demonstrar que seriam e/ou são os melhores para o comando da Ordem.
A situação iniciou uma campanha clara de solidificação de tudo o que fez e vem fazendo em prol do advogado e da própria instituição.
Já a situação, traz os desmandos, segundo eles, que a atual gestão vem empreendendo no comando da seccional.
Meus amigos, os pré-candidatos realmente iniciaram o jogo, na busca pelo posto maior do comando da OAB no estado de Goiás.
Isso porém não pode ser dito da Subseção de Anápolis-GO. O que se tem são pré-candidatos, que realmente são “pré”. Advogados que supostamente serão os candidatos na eleição de novembro, mas que acanhados e arredios, se encontram relegados às sombras.
Acho isso bem interessante. Enquanto nós, advogados, temos de forma vil e clara, nossas prerrogativas e direitos totalmente defenestrados pelos vários poderes em que trabalhamos, há um soturno silêncio.
Porém, como já bem calejado, esse silencia irá com certeza se romper a partir do mês de agosto do corrente ano, ou quem sabe somente em setembro e/ou outubro, afinal, é melhor colocar o nome perto da eleição, para não queimar antes da hora. Esse é o entendimento.
Ora, como advogado, não acredito nessa assertiva. Somos combativos, e não precisamos aguardar momento próprio para qualquer circunstância, desde que tenhamos convicção daquilo que defendemos.
E o que vejo nesse momento, são colegas, supostos pré-candidatos e interessados e me defender, que na verdade, estão completamente escondidos, sem qualquer brilho em suas trajetórias, afim de conquistar e/ou convencer o advogado eleitor.
Em Goiás, o principal nome da oposição, Pedro Paulo de Medeiros, a quem devemos prestar homenagem em razão de sua trajetória profissional, que honra seu pai, traz como mote em sua luta, o descaso a que foi deixado o advogado durante a pandemia. Sustenta que é hora da Ordem olhar para o advogado e não para a instituição, já que aquele é o principal motivo desta existir.
Em contrassenso, o candidato da situação, nome que despontou de forma extraordinária no direito, Rafael Lara Martins, pelo que também rendemos homenagens, vem tentando mostrar que não, que a Ordem sempre olhou e cuidou do advogado, daí a preocupação em agregar crescimento à instituição.
Na mesma seara, Rodolfo Otávio, uma das grandes e boas surpresas da advocacia, demonstra em todo o Estado de Goiás, que o advogado pode sim contar com a Ordem, que seus braços estão em todo o estado, para “acudir” o profissional filiado. Leva consigo uma CASAG renovada e eficiente em seus serviços. Leva consigo, uma gestão de sucesso e agregadora, a qual fez nos últimos 05(cinco) anos mais do que fora feito em toda a história da CASAG.
Mas, e Anápolis?
Como ficamos aqui? Quem está discursando algo, ou alguma defesa acerca de e interesse para nós advogados?
Na verdade, o que se vislumbra é somente um fato, a preocupação dos interessados é tanta nos advogados, que deixam para debater os problemas no apagar das luzes.
A situação, crente em sua “excelente gestão”, acredita que não perderá eleição para a oposição. E a oposição, desarticulada, não tem discurso algum. Simplesmente acredita que se deve ter mudança.
Mas, e nós advogados?
O que nós queremos? O que nós buscamos no dia a dia? Do que realmente precisamos da nossa OAB?
Diante desse cenário, não posso e não vou me omitir. Quero uma Subseção atuante, que realmente se preocupe com o advogado. Uma OAB, cujos gestores não fiquem atrás de suas mesas, em seus escritórios, simplesmente se intitulando “Diretoria da OAB-Anápolis”.
Eu quero uma OAB que tive no passado, a qual o Presidente da Subseção, estava ao lado do advogado, em todo e qualquer problema. Não mandava representante, Presidente de Comissão.
Eu quero uma OAB propositiva, foi isso que li em um post a mim dirigido, que possa sentar com os Diretores dos Fóruns e das Justiças Especializadas, e de igual para igual, discutir os rumos da Justiça em Anápolis.
Eu quero uma OAB, que não permita que colegas advogados, fiquem “mendigando e se humilhando”, junto a juízes de juizados, desesperados para pegarem seus Alvarás de Levantamento de Crédito.
Eu quero uma OAB, que se preocupe com o Clube. Mas que esse Clube, seja simplesmente um Clube, e não uma joia intocável, a qual existe para angariar preferências.
Eu quero uma OAB, que seja simplesmente a Ordem dos ADVOGADOS do Brasil, Subseção de Anápolis, seja minha casa, onde possa entrar e realmente me sentir acolhido, em meu lar…

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