QUE COMECEM OS TRABALHOS…

Sim.
Que comecem os trabalhos. Que se iniciem os jogos eleitorais classistas. Que as peças comecem a se movimentar…
Ora. Temos visto nas últimas semanas, o jogo eleitoral classista dos advogados ter uma movimentação das mais expressivas.
A situação se definiu. O jovem, porém experiente advogado Rafael Lara é o coroado pelo atual presidente Lúcio Flávio.
Mas, como toda situação, em momentos láureos, não poderia deixar de ter baixas. Saem das trincheiras o também jovem, experiente e, presidente da CASAG Goiás, aliás, empreendedor nato, Rodolfo Otávio, bem como uma das pioneiras da advocacia feminina classista e, excepcional advogada, Valentina Junngmam. Esses dois últimos, apresentam voos solos, prometendo mudanças no que entendem ser o novo.
Já a oposição, essa se articula em torno do nome do advogado Pedro Paulo de Medeiros, em detrimento de outros novos, porém, sem a experiência classista, além de não terem sido experimentados nas urnas.
O cenário resta se formando, com os candidatos em plena campanha, seja na capital, visitando escritórios, seja no interior, buscando apoios, lideranças, afim de afunilar suas vantagens e, enfim, sair, um só deles, vitorioso em novembro próximo.
No interior não é diferente. Varias subseções já tem seus candidatos definidos, lançados tanto pela situação quanto pela oposição.
Mas. E Anápolis?
Aqui, o que se vê, é uma situação acomodada em seu “podium”, insistindo na largada do nome escolhido pelo atual presidente que, ao que tudo indica, não se candidatará à reeleição, porém que, também parece não agregar de forma contundente.
E uma oposição, atualmente, como se mostrou a situação em Goiânia, expressamente dividida. Aparecem, no apagar das luzes, nomes outros, que não detém a mesma força e aglutinação do ex-presidente e candidato nas últimas eleições, Jeovah Vianna.
Acredito que, em razão dessa circunstância, já que esse último, optou por acompanhar o pré-candidato Rodolfo Otávio em sua empreitada, resta muito complicada a trajetória do grupo que sempre acompanhou o presidente Lúcio Flávio na estruturação de um nome que se identifique com a advocacia Anapolina, com seus anseios e necessidades.
Claro que surgem nomes de grande expressão, que empreitaram trabalho nesses últimos 06(Seis) anos de gestão de Lúcio Flávio.
O mais complexo, é que fazer um nome crescer à apenas 07(Sete) meses das eleições, não é tarefa fácil. Não basta entender ser o melhor nome. Entender que tem apoios em sua área de trabalho e/ou, que possa ter o apoio da advocacia jovem.
Na verdade, ser advogado em Anápolis, é muito mais do que isso. Costumo dizer que, “se você sobrevive advogando em Anápolis, com certeza será o melhor advogado em qualquer outro lugar do Brasil”.
Aqui, persiste o dever de, não somente ser advogado. Mas de ser o advogado. O conhecimento jurídico, o conhecimento de pessoas, o conhecimento de autoridades, o conhecimento com a cidade, com a população, são requisitos que, não sobrevivem sozinhos. Tudo isso, aliado a uma história no cenário jurídico da cidade, em conjunto, faça com que o profissional comece a pensar em ser o representante que necessitamos.
E nessa realidade, com a devida vênia, estamos órfãos.
Os advogados que supostamente detém esses predicados, não se interessam mais na gestão da Ordem. E isso por vários motivos, sejam eles pessoais, sejam eles profissionais. Quase sempre já se encontraram com o Olimpo na advocacia, deixando de se preocupar com os problemas cotidianos que sempre nos assolam.
Mas é óbvio, que o jogo está aberto. As peças precisam se movimentar. Os interessados precisam dizer à que vieram ou, veem.
Precisam comprovar e provar o porque, de serem os melhores e/ou o melhor para a advocacia em Anápolis-GO.
Temos problemas dos mais variados, sejam eles junto aos poderes do judiciário, sejam eles de prerrogativas não observadas e defendidas.
E com todo o respeito aos colegas. Até o presente momento, ainda não vi um dos supostos nomes interessados, desenvolverem um trabalho direto e produtivo que seja merecedor de um voto de confiança.
Estamos órfãos.
E mais. Tanto situação, quanto oposição, estão mais preocupados em garantir os apoios para as chapas da Seccional, do que realmente preocupados com o que vai acontecer em Anápolis.
Já temos os nomes dos pré-candidatos à Seccional. Mas aqui, em nossa casa, em nossa sala de estar, temos apenas suposições. Ainda não existem pré-candidatos, ainda não sabemos quem irá se aventurar no pleito que se amoldará em novembro do ano corrente.
Enfim, que acordem…
Que comecem os trabalhos…

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